domingo, 7 de dezembro de 2014

Curso Básico de Mergulho (OWD) - 2015




Professional Association of Diving Instructors:
É a principal organização de mergulho recreacional do mundo, contando com mais de 40 anos de experiência, 135.000 profissionais em todo o mundo mergulhando com conhecimento, experiência e consciência ambiental.

   



A Sea View Mergulho:
Oferece os Cursos Básico, Avançado, EFR, Rescue e Divemaster, além de algumas especialidades utilizando uma estrutura com salas de aula e piscina aquecida e coberta com 5 metros de profundidade.


Pré requisito: Saber nadar.
Exame médico: O aluno preenche uma declaração de saúde e somente no caso de alguma enfermidade passada ou atual se faz necessária a liberação por um médico.

Crianças: O curso básico pode ser ministrado para crianças a partir dos 10 anos que recebem uma certificação Junior Open Water Diver. 

Equipamentos necessários: uma máscara, um par de nadadeiras e o snorkel. Caso não possua, solicite nossa orientação.
Checkout: Para o credenciamento do curso básico exige-se um mínimo de 4 mergulhos em mar aberto, realizados em 02 dias.
Nossos checkouts são realizados na Laje de Santos, considerada um dos 10 melhores pontos de mergulho do Brasil, de forma personalizada com no máximo 3 alunos por instrutor com saídas regulares todos os finais de semana.
Valores do Curso Básico (OWD):
Somente o curso (teoria e prática em piscina) incluso material didático R$640,00 em até 6 vezes no cartão de crédito.
Curso +2 saídas de checkout + certificação R$1.920,00 em até 6 vezes no cartão de crédito.

Horários: 
Carga horária de 14 horas (teoria e prática em piscina) divididas em 4 dias em qualquer  período ou em dois dias em período integral.
Obs.: Para cursos no final de semana, por gentileza consulte a nossa disponibilidade.

Não trabalhamos com uma agenda fixa, adequando datas e horários dos cursos à disponibilidade do aluno.
Para maiores informações entre em contato conosco pelos telefones:
·         Vivo (13) 99621-7999 
           Nextel 96*85694
·         svmergulho@gmail.com

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CHECKOUT DE OWD ONTEM NA LAJE DE SANTOS

Gabriella e Luis, mais dois felizardos a conhecer esse santuário.


Bem vindos como mergulhadores

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A ACAS (Águas Centrais do Atlântico Sul) chegou na Laje de Santos e com ela, muita vida





CORRENTES BRASILEIRAS
A corrente Sul-Equatorial do oceano Atlântico, que se movimemta no sentido leste-oeste na altura do equador, bifurca-se ao alcançar a costa nordestina brasileira. A corrente que se desvia para o norte, é denominada corrente das Guianas (ou também corrente Norte do Brasil), e a que se volta para o sul, corrente do Brasil.


A do Brasil, principalmente corrente superficial brasileira, que caminha sobre a plataforma ou próxima sobre a região da borda, é também conhecida como Água Tropical (AT). Esta corrente flui para o sul ao longo da costa leste do contigente sul-americano, alcançando em média dos 38º de latitude sul, onde encontra a corrente das Malvinas, conhecida como Água Subantártica (ASA); nessa região que varia conforme a época do ano, as duas correntes afastam-se da costa, fluindo em direção leste 

O encontro da corrente do Brasil, que traz água tropical pouco densa, com a corrente das Malvinas, mais densa, origina a região denominada Convergência Subtropical do Atlântico Sul. A corrente das Malvinas, que flui sentido norte, é originária de uma ramificação da corrente Circumpolar Antártica, que flui em torno da Antártica.

Na região sudeste, a velocidade da corrente do Brasil na primavera e verão é cerca de 1,4 nós (2,5 quilômetros por hora), ou seja, desloca-se cerca de 1/2 grau de latitude por dia; no outono e inverno, sua velocidade se reduz a metade(1). Esta corrente desempenha, no hemisfério sul, o mesmo papel da corrente do Golfo no hemisfério norte, assemelhando-se muito no aspecto de sua variabilidade tempo-espacial, especialmente na geração de meandros.

Na plataforma continental dos litorais sudeste e sul, onde se conhece melhor a estrutura oceanográfica, encontra-se 3 correntes: a Água da Plataforma Continental (APL), que, como o próprio nome diz, localiza-se acima da plataforma; a Água Central do Atlântico Sul (ACAS), formada na Convergência Subtropical, como resultado da mistura entre a Água Tropical (Corrente do Brasil) e a Água Subantártica (corrente das Malvinas) e que flui em sentido norte sob a Corrente do Brasil e, no verão, também sob a APL; e por último, a Água Costeira (AC), que localiza-se muito próximo à costa.


Na época de verão, a ACAS alcança a plataforma continental, podendo aflorar em diversos pontos do litoral brasileiro (alguns autores acreditam que a intrusão da ACAS sobre a plataforma não é um fenômeno sazonal, mas um processo associado a um tipo de ressurgência denominada de quebra-de-plataforma, causada pela movimentação de determinadas massas de águas na costa brasileira(2)).



Na região oceânica próxima à borda da plataforma, a Água Tropical (corrente do Brasil), aparece ocupando os 200 primeiros metros da coluna d'água, com um fluxo predominante para o sudoeste. Nessa região, a ACAS, abaixo da AT, ocupa uma posição cerca de 750 metros. Abaixo deste nível, a Água Intermediária da Antártida (AiA) ocorre até os 1500 metros de profundidade. Sabe-se que esta massa de água, que se forma em águas superficiais da Antártica, flui para o norte ao longo da costa americana, podendo ser detectada a até 25º de latitude norte. Abaixo da AIA, ocorre a Água Profunda do Atlântico Norte (APAN) que, conforme seu nome, tem sua origem naquele oceano. Ainda abaixo desta massa de água, pode-se detectar a Água Antártica de Fundo (AAF), formada no continente Antártico. Essa estrutura oceanográfica ao longo da costa sul-americana descrita acima, é bem aceita hoje embora possam haver algumas variações, conforme diferentes autores, quanto aos limites de profundidade das diversas massa de água.

Bibliografia citada no texto:
(1) Signorini, S.R. Contribuição ao estudo da circulação e do transporte de voluma da corrente do Brasil emtre o cabo de São Tomé e a Bacia de Guanabara. São Paulo, B. Inst. oceanogr., 1976, n.5, p. 157-330.
(2) CAMPOS, E.J.D. Estudos da circulação oceânica no Atlântico tropical e na região oeste do Atlântico subtropical sul. Tese de Livre-Docência. Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. 1995. 114p.